O Fascinante Mundo da Renda Variável
O Fascinante Mundo da Renda Variável

O Fascinante Mundo da Renda Variável

Introdução:

No agitado Mercado financeiro, a renda variável é como velejar em águas desconhecidas, repleto de oportunidades e desafios.

Nesse artigo vamos explorar o fascinante mundo da renda variável, destacando suas características e considerações essenciais. Se você está pronto para embarcar em uma jornada de investimento mais dinâmica, continue a leitura e descubra as nuances desse universo emocionante.

A ações são ativos de renda variável disponíveis na bolsa de valores representando a menor parcela de uma empresa. Quando um investidor compra ele passa a ser proprietário de uma pequena fatia das companhias de capital aberto que desejam captar recursos para desenvolver projetos, em troca de participação no negócio. Os papéis são negociados através de uma corretora que irá disponibilizar acesso aos ativos via home broker.

Destacamos as duas formas de lucrar investindo em ações:

  • Primeira: É com a distribuição de dividendos, que são uma parte do lucro que as empresas distribuem aos acionistas. Pelo menos 25% dos ganhos devem ser destinados ao pagamento de proventos.
  • Segunda: Essa se dá por meio da valorização dos papéis na bolsa de valores. Conforme os movimentos do mercado e os resultados da empresa, o preço de uma ação pode aumentar – ou diminuir também. Quem compra ações por um valor baixo e vende mais tarde, por um preço maior, consegue lucrar.

Levando em conta que as oscilações constantes dos preços no curto prazo, o investimento em ações geralmente é visado para o longo prazo — sendo possível manejar melhor os riscos. Mais como não existe receita, esse ativo é também utilizado por especuladores que se expõem a maior risco para buscar lucros rápidos, são as famosas operações de Day Trade, que são muito sensíveis as condições do mercado, notícias econômicas e eventos corporativos. Qualquer coisa fora da normalidade faz o preço deslocar muito rápido.

Os fundos de investimento oferecem uma abordagem mais diversificada para a renda variável. Trata-se de uma modalidade coletiva e funciona com base na aquisição de cotas de participação por parte dos investidores. Cada um abaixo possui suas particularidades que os diferenciam.

  • Fundos de Ação – É a maneira simples de investir em renda variável, porque quem se responsabiliza por decidir que papéis comprar ou vender é um gestor profissional. Trata-se de carteiras que, por definição, aplicam no mínimo dois terços do patrimônio em ações negociadas em mercados organizados, como bolsas de valores, ou em outros ativos relacionados a esse segmento (como recibos de subscrição, cotas de outros fundos de ações ou BRDs, que são recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil). Mais, isso tem um custo. Há cobrança de taxa de administração e, em alguns casos, taxa de performance.
    • Realizar Lucro com Fundo de Ações – Se dá através da valorização das contas e a venda das mesmas por um preço maior que o preço médio de compra dessas cotas. Ressaltamos que o gestor pode ter em sua carteira, ações que pagam dividendos. Porem esses não são repassados ao investidor, sendo pagos a gestão do fundo.

  • Fundos Imobiliários (FIIs) – São carteiras que possuem imóveis físicos ou ativos do setor, e sua composição varia de acordo com os objetivos de cada gestão. Um fundo imobiliário reúne investidores interessados em aplicar em conjunto no mercado imobiliário. Os ganhos dessas operações são divididos entre os participantes, na proporção em que cada um aplicou. Dependendo da composição de carteira, eles podem ser classificados de três maneiras: 
    • Fundos de papel: Investem prioritariamente em títulos ligados ao mercado imobiliário, como letra de crédito imobiliário (LCI), certificado de recebíveis imobiliários (CRI) e letras hipotecárias (LH); 
    • Fundos de tijolo: Direcionam a maior parte dos recursos para a compra de imóveis físicos, como lajes corporativas, empreendimentos comerciais e galpões industriais; 
    • Fundos de fundos: Priorizam a aquisição de cotas de outros FIIs negociados no mercado. 
  • Destacamos as duas formas de lucrar investindo em FIIs
    • Valorização das cotas;
    • Pagamento dos rendimentos em forma de dividendos.

  • ETFs – É um fundo de investimento que aplica seus recursos em várias ações negociadas na bolsa de valores, tendo como objetivo oferecer aos investidores uma alternativa para investir em carteiras praticamente idênticas às principais referências do mercado, aportando em várias ações de uma vez sem precisa comprar papel a papel. Destacamos que as taxas de administração dos fundos de índices costumam ser bem menores do que as cobradas nos fundos de ações em geral.
    • Realizar Lucro com ETFs – Se dá através da valorização das contas e a venda das mesmas por um preço maior que o preço médio de compra dessas cotas. Ressaltamos que o gestor pode ter em sua carteira, ações que pagam dividendos. Porem esses não são repassados ao investidor, sendo pagos a gestão do fundo.

Aqui estão algumas particularidades dos fundos a serem consideradas

  • Profissionalismo na Gestão: Fundos são geridos por profissionais que tomam decisões de investimento em nome dos investidores, buscando maximizar os retornos.
  • Diversificação Automática: Ao investir em um fundo, os investidores obtêm automaticamente uma carteira diversificada, reduzindo o impacto de flutuações em uma única ação.

Mesmo que a gestão de fundos sejam feitas por profissionais lembre-se que, renda variável tem como essência a impossibilidade de prever qualquer cenário, sendo impossível mensurar ganhos ou perdas no momento do investimento. Os valores variam conforme as condições do mercado, ou seja …

“Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura!”

Além dos ativos e produtos financeiros, a renda variável é composta pelos derivativos. Eles são instrumentos financeiros cujo preço depende de uma referência. As opções representa o direito de comprar ou vender uma ação (ou um outro ativo) em uma data futura específica e por um preço preestabelecido, ou seja, basicamente, o investidor negocia o direito de investir em uma empresa no futuro pelo mesmo preço de hoje. Vale ressaltar que, o investidor não adquire uma fração direta da companhia, mas sim o direito de comprar e vender suas ações, podendo ser utilizadas para fazer hedge de carteira ou para especular.

Hedge – Funciona como uma proteção no mercado futuro para os investimentos realizados no mercado à vista. Imagine alguém que comprou as ações de uma empresa e tem receio de que as cotações recuem no futuro. É possível evitar perdas maiores adquirindo opções de venda da ação por um preço que evite o prejuízo.

Especuladores – Esses apostam na flutuação do preço do ativo no mercado por um tempo determinado. As operações podem ser tanto nas opções de compra (Call), quanto nas opções de venda (Put). E de acordo com a tendencia para alta ou para queda do mercado realizam os lucros.

O mercado de câmbio é o maior mercado financeiro do mundo, onde as moedas são compradas e vendidas. Ele opera de forma descentralizada e 24 horas por dia, cinco dias por semana, abrangendo diferentes fusos horários. As transações ocorrem principalmente online, conectando traders, instituições financeiras, corporações e governos. Conhecido como mercado de FOREX.

  • Fundos Cambiais – Tem como principal característica manter pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos relacionados a moedas. Seu principal fator de risco é a flutuação de preço de moedas estrangeiras ou a variação do cupom cambial (taxa de juros em dólares no Brasil).

Também é possível investir em câmbio:

  • Mini Contratos Futuros de Dólar
  • COEs (Certificados de Operações Estruturadas)

Criptomoedas são moedas digitais que utilizam criptografia para garantir transações e controlar a criação de novas unidades. Elas são, verdadeiramente, códigos que podem ser convertidos em valores. As mais valorizadas e conhecidas são o Bitcoin e Ethereum.

  • Breve História: O Bitcoin, criado em 2009 por Satoshi Nakamoto, foi a primeira criptomoeda e continua sendo a mais valiosa.
  • Tecnologia Blockchain: A base do Bitcoin é a tecnologia blockchain, um registro descentralizado e imutável de todas as transações.

Características das Criptomoedas

  • Descentralização: Criptomoedas operam em redes descentralizadas, fora do controle de instituições financeiras tradicionais.
  • Volatilidade Extrema: O mercado de criptomoedas é conhecido por sua volatilidade, proporcionando oportunidades de lucro, mas também apresentando riscos substanciais.

Conclusão

A renda variável oferece um terreno fértil para investidores que buscam emoção e potencial de crescimento. No entanto, é crucial entender as nuances de cada categoria e considerar sua própria tolerância ao risco e objetivos financeiros. Como em qualquer jornada, planejamento, pesquisa e, se possível, orientação profissional, são essenciais para navegar com sucesso pelo mercado financeiro. Que sua jornada seja repleta de aprendizado e conquistas financeiras!

Não entre em renda variável sem conhecimento. Busque ajuda profissional, seja fiel aos objetivos de curto, médio ou longo prazo, seguindo a risca o seu planejamento. Faça sempre o gerenciamento de risco e controle bem as suas emoções.